domingo, 6 de dezembro de 2015

um novo tempo para ser vivido


Baseado no texto de Josué 1:2,3,11 e Josué 3.1 a 4.

O povo de Israel estava a passar o deserto, tendo como seu líder a Moisés. Chegaram num momento da vida deste povo em que Moisés havia deixado de ser o líder, e Josué fora escolhido por Deus para ser o seu sucessor. Eles estavam perante o rio Jordão, às beiras de entrar na terra prometida por Deus.

O deserto é caracterizado por ser um lugar ÁRIDO (pouca vegetação, muita areia), SECO (sem água), noite é muito frio, e durante o dia é muito quente; lugar inconfortável e muito desagradável. Contudo, o tempo em que passaram pelo deserto foi um período de preparação, de provação na fé (suas atitudes e "coração"). O deserto também se revelou ser um lugar de consagração e também de murmuração. Ali o povo foi "espremido" e como eles se expressaram revelou o que estava dentro deles.

O deserto também foi um lugar de purificação e de santificação de todas as "impurezas" que receberam durante os mais de 400 anos que estiveram no Egipto. Israel estava "deformado" pelo pecado. No meio de situações "difíceis" e complicadas, queriam voltar atrás, à vida do passado.

O deserto também se revelou ser um lugar de humilhação. Ali estavam sem recursos, o bom nome de nada lhes servia, etc. Ali estavam completamente dependentes de Deus, de Sua Graça e misericórdia.

O lugar para onde eles estavam a caminhar, era o lugar de desfrutar das boas coisas que Deus lhes havia prometido; seria um lugar de descanso, recompensa e refrigério.

O que foi necessários eles fazerem para poderem entrar na terra prometida, e que também precisamos de fazer para desfrutar de um novo tempo que Deus deseja que vivamos em nossa vida, nossa família, e nossa congregação?

1 - Nossa visão deve estar em Deus (Josué 3.3). A arca representava a presença de Deus. Devemos ter os nossos olhos colocados em Deus, na Sua soberania (Ele é o Senhor!), no Seu poder (omnipotente), na Sua autoridade.

2 - Precisamos de santificarmo-nos (vers. 5) de todas as impurezas que o "mundo" nos tem contaminado. Todo o pecado deve ser extraído da nossa vida, mesmo que nos custe. Mesmo aquele pecadinho que parece tão gostoso, ou que ninguém vai saber. Temos um Deus que é omnisciente e sabe todas as coisas. Não há hipótese de escondermo-nos dEle. Ele é Santo, e espera que o Seu povo viva de forma santa! Sem santidade ninguém verá o Senhor! Vivendo nós num mundo que "jaz no maligno" é muito fácil deixarmo-nos contaminar pelo pecado, mas temos que marcar a diferença.

3 - Confissão da Palavra de Deus (vers. 9 a 13). A Palavra de Deus precisa de estar a fluir nos nossos lábios, nos nossos corações, nas nossas vidas no dia-a-dia. Para além de mencionarmos a Palavra de Deus, precisamos de vivê-la. Assim os nossos amigos, vizinhos, familiares, etc., que ainda não conhecem Cristo, "lerão" a Palavra de Deus através das nossas vidas, da forma como vivemos de acordo com os princípios contidos na Palavra, que é vida e luz.

4 - Possuir o que Deus nos tem dado (vers. 15 e 16). Deus tem abençoado o Seu povo que imensas bênçãos. Como filhos de Deus precisamos de saber o que Deus nos tem dado e desfrutar delas. Como saber o que Deus já nos deu? Medite na Palavra e veja o que Deus colocou à nossa "mesa" para que possamos desfrutar, saborear, viver, praticar, etc.

5 - Interceder (vers. 17). Precisamos de clamar que vida uns dos outros, pelos nossos amigos, vizinhos e familiares - pelo nosso próximo. Colocar os nossos joelhos no chão e nossa cara no pó, e clamar por eles, e também por nós. II Crónicas 7.14 dá-nos a receita para que a nossa terra seja sarada, e coisas novas aconteçam em nossas vidas, nas nossas cidades, nas nossas congregações.

... e ninguém na terra prometida os conseguia travar!

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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Razões para evitar o divórcio

Com uma frequência cada vez maior vemos casamentos desfeitos. Os casais desistem de construírem uma vida juntos muitas vezes por motivos banais, acreditando que a vida fora do casamento pode ser mais interessante e divertida.
Acabam jogando fora todos os planos de uma vida feliz juntos, de uma família bonita e de um crescimento constante.
O casamento precisa ser cuidado, dia após dia, ele não pode ser visto como o fim de um período de namoro, ele é justamente o início de um namoro que pode ser eterno. As dificuldades aparecerão a todos, mas desistir de enfrentá-las não é o caminho que levará à felicidade. O mundo, fora do casamento, não é melhor ou mais divertido, essa é a imagem falsa.
Enfrentar os desafios juntos é o que leva à união e consequentemente à felicidade no casamento. Desistir não deve fazer parte das intenções de um casal que se ama.
  1. O casamento foi ordenado pelo Senhor e precisa ser visto desta forma. O Senhor espera que seus filhos e filhas se deem em casamento e construam uma vida feliz aqui na terra. O casamento precisa ser cultivado.
  2. Ninguém é feliz por muito tempo sozinho. Compartilhar a vida com alguém com os mesmos propósitos que o seu, torna a vida mais feliz. Se você já encontrou esta pessoa pode estar cometendo um erro em deixá-la para buscar desejos passageiros.
  3. Não há uma família perfeita. Todas são formadas por pessoas imperfeitas com manias e defeitos. Você e seu cônjuge podem, juntos, melhorar e tornarem-se mais e mais felizes por estarem buscando isso juntos. Permitam-se tentar.
  4. Os filhos de pais divorciados sofrem com a ausência de um de seus pais. Por mais elevado que seja o número de crianças que crescem com apenas um de seus pais devido ao divórcio, isto não é e nunca será bom para eles.
  5. Se você acha que seus sentimentos pelo seu cônjuge diminuíram com o passar do tempo, reverta você mesmo essa situação. Passe a notá-lo mais, admirar as coisas pelas quais você gosta nele, faça isso com frequência, todos os dias e passe a cuidar dessa chama sempre. O amor verdadeiro não surge repentinamente, mas pode diminuir caso não seja cuidado.
  6. Não desista. Desistir não é o caminho mais fácil, nem mais corajoso a se tomar. Permita-se a chance de tentar quantas vezes forem necessárias para que a família que um dia você sonhou construir ao lado de seu cônjuge possa surgir.
Consulte o Senhor em oração para que Ele possa iluminar sua mente e coração a fim de lutar pelo seu casamento sempre. Não deixe que outras pessoas lhe digam o que fazer, quando o assunto é o seu casamento apenas você, seu cônjuge e o Senhor devem decidir.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Livro ONDE ESTÁ O AMOR?

"Onde está o amor?"   NOVO PREÇO!

Talvez tenha entrado na igreja com uma ideia poética, bonita e ingénua. Com o tempo essa ideia foi sendo desvanecida e sendo substituída por uma outra realidade, cruel e inacreditável, que permanece oculta e obscura aos que se sentam nos bancos das igrejas, mas tão evidente aos que passam pelos bastidores da “Noiva” de Cristo. Tendo plena consciência que uma das maiores “feridas”, e a mais urgente a ser tratada, é o amor, é que me propus a escrever este livro. Escrito essencialmente a pensar naqueles que são cristãos, que frequentam há pouco ou há muito tempo a Igreja. Através da leitura deste livro o leitor será levado a fazer uma análise pessoal, desejando levá-lo ao arrependimento (caso necessário), e acerto de sua vida com a Palavra de Deus, pois nele irei abordar algumas verdades, as quais algumas delas um pouco duras de “ouvir”.

Livro em formato físico: €5,00 + portes de envio (caso não seja possível entrega em mãos).
Livro em formato e-book: €2,50 (envio para o seu correio electrónico após recepção do comprovativo de transferência).

No Brasil? Possibilidade de envio do livro em formato e-book, por apenas 5 reais! Para mais informações: migsil45@hotmail.com 

Livro: Enfrentando o Valente

No mundo existem dois reinos, o que nós podemos ver e tocar, e o que é oculto. Entre os reinos existe um mundo espiritual, que envolve muita coisa entre elas o mundo material, ao que chamamos “conflito espiritual” ou “guerra espiritual”. Quando Deus criou o homem já tinha um propósito para a sua vida o que Deus espera do Homem é que tome posse de tudo o que é contra a sua vontade. Muitas vezes o diabo tenta que nós nos desviemos de Deus, mas Deus nos deu “ferramentas” poderosa que temos de utilizar para não nos desviarmos: a armadura de Deus, não abandonar a fé, não abandonar a Sua justiça e também não permitir brechas em qualquer área na nossa vida. Satanás tenta atingir o homem através da mente das emoções e do corpo, mas todas estas coisas podem ser quebradas.

Como obter?
  • Livro em formato físico: NÃO DISPONÍVEL
  • Livro em formato e-book: € 5,00 (envio para o seu correio electrónico após recepção do comprovativo de transferência).
Peça o seu exemplar!

O legado do Presidente Obama: "Aluna" transexual nos balneários femininos!

E se um rapaz transexual (transgénero, no português do Brasil) fosse autorizado a usar os balneários femininos das Escolas? Bem, isso foi o que as autoridades norte-americanas decidiram a respeito de uma escola de ensino médio em Illinois.

Um estudante transexual, matriculado como "aluna", apresentou uma queixa de direitos civis por não ter tido acesso ao balneário feminino, tendo sido oferecida pela direcção da escola uma casa de banho privativa, em alternativa. A fim de ajustar-se à Lei, a direcção da Escola propôs que fosse colocadas cortinas para haver privacidade para o estudante ("aluna") utilizar o balneário feminino. O Departamento dos Direitos Civis, ao saber da situação, decidiu que esse aluno não deveria ser obrigado a usar uma cortina de privacidade (mesmo tendo ele dito que não se importaria) e que se tratava de discriminação. Eu diria que essas decisões são realmente uma parte do legado do presidente Obama! Um dia, ele irá ter que responder perante o Senhor por aquilo que ele levou  esta nação a fazer!

O que os cristãos devem fazer com questões como estas? Bem, em primeiro lugar, devemos observar que esse rapaz não precisa de ser tratado como uma mulher (apesar de sua designação de género nos registos escolares, que são apenas pedaços de papel), porque a "aluna" não é uma moça. A Bíblia é clara quando diz que fomos criados "homem e mulher" (Génesis 1.27) à imagem de Deus. Precisamos honrar o designio de Deus e não tentar mudar o que Ele fez.

A direcção escolar alegou que não permitiu acesso desse estudante ao balneário feminino por "permitindo ao estudante entrar no balneário exporia as alunas a serem observadas em um estado de nudez por um indivíduo biologicamente masculino... E permitindo a esse estudante a possibilidade de trocar de roupa no baneário feminino iria expor as estudantes de sexo feminino a um corpo biologicamente masculino." O relatório também observou que várias estudantes do sexo feminino expressaram que se sentiam desconfortáveis em despirem-se com um rapaz no balneário.

Será que as moças têm o direito de rejeitar que os seus corpos sejam expostos perante estudantes transexuais, ou eles (por lei) têm que apoiar os delírios destes estudantes transexuais, acolhendo-os num dos lugares mais íntimos da escola?

Nosso povo tem quase completamente rejeitado o padrão absoluto da Palavra de Deus e agora todo o mundo só faz o que é certo aos seus próprios olhos (Juízes 21.25). Reporagens como esta fazem-me lembrar Génesis 11.4,6 e 6.11,12, onde o povo havia rejeitado a instrução clara de Deus, e viveu em pecado e rebelião contra Ele, e não viu nada de errado com ela.

Em relação à transexualidade, a Bíblia é clara! O Homem não tem a liberdade de alterar ou desconsiderar o desígnio de Deus. Claro que, em nosso mundo amaldiçoado pelo pecado muitas pessoas lutam com o seu género, mas a resposta não é mudança de sexo - é voltar-se para Jesus Cristo e encontrar a salvação que Ele oferece. A cirurgia de redesignação de sexo, ou pílulas de hormonas não são uma fonte de esperança. Jesus Cristo é o único que oferece verdadeira esperança e restauração, para agora e para a eternidade. Precisamos amar os indivíduos transexuais e, suave e gentilmente apontá-los na direcção de Jesus.

Ken Ham (05-11-2015)

Fontes:
1 - http://www.chicagotribune.com/news/ct-transgender-student-federal-ruling-met-20151102-story.html
2 - https://answersingenesis.org/blogs/ken-ham/2015/11/05/obamas-legacy-transgender-male-shower-girls/?utm_source=facebook-aig&utm_medium=social&utm_content=obamaslegacytransgendermaleshowergirls-29175&utm_campaign=20151105

porquê igreja nas casas?


Durante minha vida cristã passei por algumas denominações evangélicas, até ao dia em que o Senhor me fez ver algo diferente, sobre a necessidade de voltar às origens do cristianismo. Isso levou-me a tomar decisões na vida, a fim de me encaixar na vontade de Deus para a minha vida, e minha família. Não tem sido fácil, por uma questão de vários anos de hábitos denominacionais, hierarquias, costumes, etc., nem tem sido fácil porque muitos amigos, até mesmo cristão, não compreendem nós estarmos a viver um "modelo" de igreja diferente. É verdade que é diferente! Infelizmente desde os anos 300 d.C. a verdadeira essência do que é igreja foi-se perdendo, tendo o imperador Constantino trazido hábitos, hierarquias, etc., da sua religião romana. 

Sinto um clamor por parte das nações, pelo retorno às origens da igreja primitiva, de voltar à essência, deixando de lado todas as coisas que ao longo dos anos foram sendo anexadas, e que vieram contaminar o verdadeiro cristianismo.

Para podermos melhor entender o porquê da igreja nas casas, precisamos de entender o verdadeiro significado da palavra "igreja":

De uma forma simples, não indo para os campos fundos da teologia, "Igreja" significa "assembleia", ou seja, "ajuntamento", "congregação". No caso cristão, significa ajuntamento dos cristãos, dos irmãos, daqueles que um dia decidiram entregar as suas vidas a Deus.

A "igreja nas casas" não é algo novo, nem local. O despertamento da "igreja nas casas" tem acontecido nos últimos anos, em várias partes do mundo, de uma forma extraordinária. 

Como é mencionado, o ajuntamento dos cristãos acontece num ambiente familiar, casaeiro, descontraído, mas com muito zelo por Deus. Somos cristãos que percebemos que estar numa "igreja" onde nos reuníamos em algum espaço alugado, ou adquirido, para aí termos as nossas reuniões da igreja - os cultos - não era suficiente. Por esses e outros motivos abaixo mencionados a nossa insatisfação foi crescendo. Nessa insatisfação observámos pela Bíblia que o local ond os irmãos congregavam era nas casas. Se lermos o livro de Atos dos Apóstolos encontraremos imensos textos a mencionar as reuniões nas casas. Um grande exemplo disso encontra-se em Atos 2:1-4, quando fala sobre a descida do Espírito Santo. Os cristãos - a nova seita - jamais seria autorizada a usar os templos e sinagogas judaicas. Mesmo quando fala em Atos 2.46, que eles iam "perseverando unânimes todos os dias no templo", acredito que seria junto ao muro e não no interior do templo, pelo motivo mencionado anteriormente. 

O "modelo" da igreja nas casas, é sem sombra de dúvidas, o retorno à igreja original e bíblica. Todos os outros "modelos" de igreja a que estamos habituados a ve não estão mencionados na Bíblia.

É no "modelo" bíblico da igreja nas casas que todos os presentes podem colocar seus dons e talentos em exercício (conforme II Coríntios 14.26). No "modelo" actual das igrejas, poucos podem colocar seus dons e talentos em exercício nas reuniões.

No "modelo" bíblico as crianças fazem parte da reunião da igreja juntamente com os adultos, pois elas também são corpo de Cristo. No modelo actual, as rianças são isoladas dos adultos, para serem "entretidas" e para não perturbar a reunião dos adultos.

No "modelo" bíblico é incentivada a comunhão e o relacionamento entre os irmãos, edificando e exortando-se mutuamente no Senhor, criando em todos o sentido de comunidade, família e amizade, ajudando uns aos outros de acordo com as suas necessidades. No modelo actual os "membros" da igreja "picam o ponto" e pouco relacionamento têm no seu dia-a-dia. Partilham o mesmo espaço de adoração durante algumas horas da semana, mas nas outras horas e dias são perfeitos estranhos.

Conclusão:

Vivemos tempos que somos exortados pelo Espírito Santo a devolver-Lhe a igreja. Vivemos tempos em que temos sido conduzidos a voltar à simplicidade do Evangelho, ensinando e praticando os ensinos que Jesus ensinou e deixou-nos para serem praticados, mesmo numa sociedade cristã cada vez mais distante de Cristo e dos Seus ensinos.

Este é o convite do Espírito Santo para mim, para si e para todos aqueles que se consideram cristãos: voltemo-nos para a simplicidade do Evangelho de Cristo, deixando de lado tudo aquilo que ao longo de centenas de anos tem sido agregado à Igreja de CRisto, mas que não foi agregado por Ele.


o evangelho de cristo


Não precisa de enfeites, pois já tem a sua beleza!!!

Não precisa de animador de auditórios, mas de pregadores fiéis!!!

Não precisa de shows, mas de cultos verdadeiros!!!

Não precisa de manual, pois já nos guia no caminho certo!!!

Não precisa de luz, pois já brilha na trevas da humanidade!!!

Não precisa de explicação, pois explica a si próprio!!!

Não precisa de confirmação dos homens, pois já foi confirmado!!!

Não precisa de rodeios, pois vai direto à alma!!!

Não precisa de palavras difíceis, pois é simples!!!

Não precisa de arrumá-lo.pois é seu poder que nos arruma!!!

Não precisa de aparência, pois a sua virtude transforma!!!

Não precisa de teorias, pois já tem a sua meta: VIDA ETERNA!!!

Não precisa da teologia da prosperidade, pois seu assunto é SALVAÇÃO!!!

Não precisa de força, pois já é o PODER DE DEUS!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

o sofrimento do crente

Lucinda Alves

Quando o povo de Israel saiu do Egipto, Deus os salvou com Mão Forte e Braço Estendido, com Coluna de Fogo de noite e Nuvem de dia. Como figura da salvação passam o Mar Vermelho (lit. mar dos juncos). Dali Deus tinha diversas rotas para os conduzir até ao Sinai para receberem a Lei e finalmente entrarem em Canaã.

Figuradamente compreendemos que para sairmos do Egipto (vida dos descrentes não salvos) não podemos chegar à nossa "Canaã" sem passarmos pelo mar (a nossa salvação, do qual o baptismo é figura) e sem vivermos de acordo com a Lei de Deus (o Sinai). Curiosamente, entre o Egipto e Canaã está um imenso deserto e viver a Lei de Deus implica o deserto.

Após a passagem do mar, Deus não os leva pelo caminho mais fácil, a via maris, o caminho dos filisteus.

Êx 13.17 Ora, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, se bem que fosse mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte para o Egito;
Êx 13.18 mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto do Mar Vermelho; e os filhos de Israel subiram armados da terra do Egito.

Êx 14.10 Quando Faraó se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios marchavam atrás deles; pelo que tiveram muito medo os filhos de Israel e clamaram ao Senhor:
Êx 14.11 e disseram a Moisés: Foi porque não havia sepulcros no Egito que de lá nos tiraste para morrermos neste deserto? Por que nos fizeste isto, tirando-nos do Egito?
Êx 14.12 Não é isto o que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.

A Fé imatura de Israel transparece imediatamente, apesar de uma tão grande salvação! O povo queixa-se da dificuldade da vida fora do Egipto, quando lá eram escravos e eram oprimidos. E todo o percurso no deserto é repleto de murmurações, desobediências e até idolatria, no caso do bezerro de ouro, enquanto Moisés recebia a Lei no Sinai.

Porque Deus leva o povo por um caminho, sem comida, sem água, com serpentes e dificuldades?
Deus tira o povo da fornalha do Egipto para Ele mesmo ser o seu fogo purificador. É a figura do metal que precisa ser purificado. O Egipto não era o forno adequado para purificar, por isso YHWH se torna o fogo que purificará Israel na fornalha do deserto.

Dt 4.20 Mas o Senhor vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, a fim de lhe serdes um povo hereditário, como hoje o sois.
Dt 4.21 O Senhor se indignou contra mim por vossa causa, e jurou que eu não passaria o Jordão, e que não entraria na boa terra que o Senhor vosso Deus vos dá por herança;
Dt 4.22 mas eu tenho de morrer nesta terra; não poderei passar o Jordão; porém vós o passareis, e possuireis essa boa terra.
Dt 4.23 Guardai-vos de que vos esqueçais do pacto do Senhor vosso Deus, que ele fez convosco, e não façais para vós nenhuma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu.
Dt 4.24 Porque YHWH vosso Deus é um fogo consumidor, um Deus zeloso.
São muitas as passagens onde se refere que Deus provou o povo intencionalmente:

Êx 15.25 Então clamou Moisés ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, e Moisés lançou-a nas águas, as quais se tornaram doces. Ali Deus lhes deu um estatuto e uma ordenança, e ali os provou,

Êx 16.4 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu; e sairá o povo e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.

Êx 20.20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.

Dt 8.2 E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.

Dt 8.16 que no deserto te alimentou com o maná, que teus pais não conheciam; a fim de te humilhar e te provar, para nos teus últimos dias te fazer bem;

Deus quer saber, se em tempos de dificuldade, de deserto dificil, o seu povo irá obedecer-lhe ou não e Ele quer ensinar ao seu povo que apenas Ele é Deus. Aqueles que dizem ser seus servos e filhos devem obedecer-lhe sem murmurar.

Curiosamente quando chegaram à Terra Prometida, quando o tempo do deserto terminara, Israel recusa-se a entrar porque para isso teria de lutar. A consequência foi fatal e vaguearam mais quarenta anos no deserto até morrer toda aquela geração murmuradora e incrédula.

Nm 14.2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto!
Nm 14.3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?
Nm 14.4 E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito.
Nm 14.5 Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel.
Nm 14.6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes;
Nm 14.7 e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.
Nm 14.8 Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel.
Nm 14.9 Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais.

Nm 14.20 Disse-lhe o Senhor: Conforme a tua palavra lhe perdoei;
Nm 14.21 tão certo, porém, como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá toda a terra,
Nm 14.22 nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e todavia me tentaram estas dez vezes, não obedecendo à minha voz,
Nm 14.23 nenhum deles verá a terra que com juramento prometi o seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verá.
Nm 14.24 Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro Espírito, e porque perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá.

Que grande ensinamento podemos tirar!

Quando finalmente estamos diante da concretização da Promessa, diante da nossa Terra Prometida, quantas vezes não a reconhecemos, recusamo-nos a lutar e voltamos ao deserto!

Lamentavamos a privação do deserto, mas não reconhecemos a nossa Canaã, porque pensamos que tem de ser fácil e de acordo com o que tinhamos imaginado!

O caminho para Canaã é porém duro e cheio de provações e a Terra precisa ser conquistada! Muitos preferem o Egipto e voltar à vida sem Lei e sem provações ou lutas...

Embora Deus faça provisão de maná quando não há comida e dê água da rocha ao seu povo, essas privações, dizem as Escrituras, foram provas de Deus para purificar o seu povo.

Não quero defender que todo o sofrimento provém de Deus, de modo algum!

Mas temos de discernir aquilo que vem da oposição satânica à nossa vida (os gigantes da terra com quem temos de lutar) e a provação que tem origem divina para nos provar.

Muitas vezes recusamos tanto a provação de Deus como a luta com o inimigo.

Para com o inimigo temos a responsabilidade de lutar com as armas que as Escrituras nos ensinam: o nome de Yeshua (Jesus), a Palavra (espada do Espírito), reconhecendo a autoridade que nos foi dada sobre toda as forças das trevas.

Para com a provação divina devemos humilhar-nos e não fugir da purificação e vontade e Deus para nós. O homem tende a fugir do sofrimento, mas na fuga só encontra mais sofrimento, pois é melhor estar na fornalha de Deus que na fornalha do Egipto. É melhor a correção do Pai que nos ama, que dos senhores do Egipto que nos detestam ou o nosso próprio caminho.

Por vezes parece que o sofrimento é tal que não vamos conseguir suportar. Mas em vez de clamar a Deus para nos tirar do fogo, devemos orar para que consigamos permanecer no fogo até o objectivo divino em nós se concretizar.

Pensemos que uma Grande Tribulação virá sobre a Terra e quem subsistirá?!

Cada ofensa diária é um pequeno treino para o dia da grande provação.

Se conseguir perdoar uma pequena ofensa, e amar aquela pessoa que me ofende, então virá uma maior para eu aprenda a amar, apesar da grande ofensa. Assim somos purificados para resistirmos no dia mau, como está escrito: "Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena." (Pv 24.10 ).

Cada vez que procuramos fugir da sua Lei (a sua vontade), que é dada no deserto e nos recusamos a obedecer, estamos a procurar salvar a nossa vida por nós mesmos.

Mt 10.39 Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
Mt 10.38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.

Mt 6.12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;

Jo 12.25 Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.

Cada vez que escolhemos a nossa vontade, por pensarmos que aí nos livraremos do sofrimento, concluiremos mais tarde que não há pior sofrimento que sair da Mão de Deus. A nossa vontade conduzir-nos-á a mais "quarenta anos de deserto" e poderemos nunca alcançar a Terra Prometida, morrendo no deserto da nossa própria vontade.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

calças abaixo!

Já faz anos que tem estado na "moda" os rapazes andarem com as calças rebaixadas ("sagging"), vendo-se os boxers (roupa interior masculina). Qual a orgem dessa moda? 

Na internet tem havido posts (artigos) que mencionam que essa moda de andar com a calça abaixo da cintura, deixando parte da cueca à mostra, teria surgido nas prisões dos Estados Unidos e seria um código entre os presos que indicava que os homossexuais que usavam calça dessa forma estariam disponíveis para sexo.

Da verdade, esta "moda" (ou "sagging", como é conhecida) surgiu mesmo nos estabelecimentos prisionais norte-americanos, mas - apesar de haver muitos homossexuais nesses estabelecimentos - iss nada tem a ver com o facto de seu usuário ser gay ou não. Vários reclusos compartilharam a respeito deste assunto que eles usavam calças caídas porque é proibido o uso de cintos. O cinto era muito usado como arma para suicídio ou assassinato por enforcamento, até quem uma Lei de 1978 proibiu o uso do cinto pelos reclusos. Pelo mesmo motivo, os atacadores dos ténis também foram proibidos. Como as calças eram feitas de forma padronizada, muitas vezes as calças ficavam largas no corpo do recluso, caindo abaixo da cintura. 

De acordo com o Jornal "Examiner", alguns ex-reclusos continuaram a usar a calça caída nas ruas, mesmo após estarem em liberdade e alguns músicos - como o rapper 50 Cents e o cantor canadense Justin Bieber - ajudaram a popularizar tornando-se moda. 

"Que diremos pois?"

Sem dúvida esta "moda" não é algo que deva ser praticada por um filho de Deus! Já para não falar de um jovem decente! Qual é o prazer de andar por aí a mostrar a roupa interior? Não haverá segundas intenções na pessoa que anda com as calças rebaixadas? Sem dúvida alguma, esta "moda" tem sido usada por pessoas que querem "transpirar" sensualidade, erotismo, o lado mau, etc. Não consigo conceber que um jovem se vista desta maneira sem segundas intenções em seu "coração".

A Bíblia é muito clara a respeito da nossa maneira de vestir. A maneira de vestir de um cristão de se adequar com os princípios de modéstia, decência e pureza (I Tm 2.9,10; I Pedro 3.3,4).

Sua maneira de vestir reflete modéstia, decência e pureza? Ou reflete sensualidade e luxúria?

Mais sobre "sagging": SITE 


transexualização das crianças

Cristina Cifuentes, política espanhola do Partido Popular, presidente da Comunidade de Madrid, e candidata para liderar o PP em Madrid, pretende "proporcionar serviços de transexualização para os menores." Ela também pretende que seja aprovada a multa até 45.000 euros para comentários críticos sobre os homossexuais. 

Cifuentes e o Governo popular da Comunidade de Madrid já aprovaram dois ante-projectos de Leis, que entre outras coisas, prevêem: "proporcionar serviços de transexualização para menores" e impôr a ideologia de género nas escolas públicas e privadas. 

O governo de Cifuentes preparou dois presentes para o lobby gay. Por um lado, uma Lei de Protecção por Orientação Sexual e Identidade de Género que prevê benefícios exclusivos para os grupos que promovem a ideologia de género e sanções gravíssimas para qualquer cidadão que seja denunciado por não ser sua linha de pensamento.A segunda lei, denominada de Lei de Identidade de Género, cria um protocolo de menores que contempla a promoção da ideologia de género em centros educativos públicos e privados, proporciona serviços de "transexualização" e garante a existência uma "unidade de transexualidade" nas escolas, e estabelece a possibilidade de fornecer inibidores hormonais aos menores como parte do processo "transexualizador".

Fonte: HAZTEOIR

ideologia de género


Difunde-se cada vez mais a chamada ideologia do género ou gender. Porém, nem todas as pessoas disso se apercebem e muitos desconhecem o seu alcance social e cultural, que já foi qualificado como verdadeira revolução antropológica. Não se trata apenas de uma simples moda intelectual. Diz respeito antes a um movimento cultural com reflexos na compreensão da família, na esfera política e legislativa, no ensino, na comunicação social e na própria linguagem corrente.

Mas a ideologia do género contrasta frontalmente com o acervo civilizacional já adquirido. Como tal, opõe-se radicalmente à visão bíblica e cristã da pessoa e da sexualidade humanas. Com o intuito de esclarecer as diferenças entre estas duas visões surge este documento. Move-nos o desejo de apresentar a visão mais sólida e mais fundante da pessoa, milenarmente descoberta, valorizada e seguida, e para a qual o humanismo cristão muito contribuiu. Acreditamos que este mesmo humanismo, atualmente, é chamado a dar contributo válido na redescoberta da profundidade e beleza de uma sexualidade humana corretamente entendida.

Trata-se da defesa de um modelo de sexualidade e de família que a sabedoria e a história, não obstante as mutações culturais, nos diferentes contextos sociais e geográficos, consideram apto para exprimir a natureza humana.
           
1. A pessoa humana, espírito encarnado

Antes de mais, gostaríamos de deixar bem claro que, para o humanismo cristão, não há lugar a dualismos: o desprezo do corpo em nome do espírito ou vice-versa. O corpo sexuado, como todas as criaturas do nosso Deus, é produto bom de um Deus bom e amoroso. Uma segunda verdade a considerar na visão cristã da sexualidade é a da pessoa humana como espírito encarnado e, por isso, sexuado: a diferenciação sexual correspondente ao desígnio divino sobre a criação, em toda a sua beleza e plenitude: «Ele os criou homem e mulher» (Gn1,27); «Deus, vendo toda sua obra, considerou-a muito boa» (Gn 1,31).

A corporalidade é uma dimensão constitutiva da pessoa, não um seu acessório; a pessoa é um corpo, não tem um corpo; a dignidade do corpo humano é corolário da dignidade da pessoa humana; a comunhão dos corpos deve exprimir a comunhão das pessoas.

Porque a pessoa humana é a totalidade unificada do corpo e da alma, existe necessariamente, como homem ou mulher. Por conseguinte, a dimensão sexuada, a masculinidade ou feminilidade, é constitutiva da pessoa, é o seu modo de ser, não um simples atributo. É a própria pessoa que se exprime através da sexualidade. A pessoa é, assim, chamada ao amor e à comunhão como homem ou como mulher. E a diferença sexual tem um significado no plano da criação: exprime uma abertura recíproca à alteridade e à diferença, as quais, na sua complementaridade, se tornam enriquecedoras e fecundas.
            
2. Confrontados com uma forte mudança cultural

Reconhecemos, sem dúvida, que, no longo caminho do amadurecimento cultural e civilizacional, nem sempre se atribuiu aos dois âmbitos do humano (o masculino e o feminino) o mesmo valor e semelhante protagonismo social. Especialmente a mulher, não raramente, foi vítima de forte sujeição ao homem e sofreu alguma menorização social e cultural. Graças a Deus, tais situações estão progressivamente a ser ultrapassadas e a condição feminina, antigamente conotada com a ideia de opressão, hoje está a revelar-se como enorme potencial de humanização e de desenvolvimento harmonioso da sociedade.

No desejo de ultrapassar esta menoridade social da mulher, alguns procederam a uma distinção radical entre o sexo biológico e os papéis que a sociedade, tradicionalmente, lhe outorgou. Afirmam que o ser masculino ou feminino não passa de uma construção mental, mais ou menos interessada e artificial, que, agora, importaria desconstruir. Por conseguinte, rejeitam tudo o que tenha a ver com os dados biológicos para se fixarem na dimensão cultural, entendida como mentalidade pessoal e social. E, por associação de ideias, passou-se a rejeitar a validade de tudo o que tenha a ver com os tradicionais dados normativos da natureza a respeito da sexualidade (heterossexualidade, união monogâmica, limite ético aos conhecimentos técnicos ligados às fontes da vida, respeito pela vida intra-uterina, pudor ou reserva de intimidade, etc.). É todo este âmbito mental que se costuma designar por ideologia do género ougender.

A ideologia do género surge, assim, como uma antropologia alternativa, quer à judaico-cristã, quer à das culturas tradicionais não ocidentais. Nega que a diferença sexual inscrita no corpo possa ser identificativa da pessoa; recusa a complementaridade natural entre os sexos; dissocia a sexualidade da procriação; sobrepõe a filiação intencional à biológica; pretende desconstruir a matriz heterossexual da sociedade (a família assente na união entre um homem e uma mulher deixa de ser o modelo de referência e passa a ser um entre vários).

3. Os pressupostos da ideologia do género

Esta teoria parte da distinção entre sexo e género, forçando a oposição entre natureza e cultura. O sexo assinala a condição natural e biológica da diferença física entre homem e mulher. O género baliza a construção histórico-cultural da identidade masculina e feminina. Mas, partindo da célebre frase de Simone de Beauvoir, «uma mulher não nasce mulher, torna-se mulher», a ideologia do género considera que somos homens ou mulheres não na base da dimensão biológica em que nascemos, mas nos tornamos tais de acordo com o processo de socialização (da interiorização dos comportamentos, funções e papéis que a sociedade e cultura nos distribui). Papéis que, para estas teorias, são injustos e artificiais. Por conseguinte, o género deve sobrepor-se ao sexo e acultura deve impor-se à natureza.

Como, para esta ideologia, o género é uma construção social, este pode serdesconstruído e reconstruído. Se a diferença sexual entre homem e mulher está na base da opressão desta, então qualquer forma de definição de uma especificidade feminina é opressora para a mulher. Por isso, para os defensores do gender, a maternidade, como especificidade feminina, é sempre uma discriminação injusta. Para superar essa opressão, recusa-se a diferenciação sexual natural e reconduz-se o género à escolha individual. O género não tem de corresponder ao sexo, mas pertence a uma escolha subjetiva, ditada por instintos, impulsos, preferências e interesses, o que vai para além dos dados naturais e objetivos.

O gender sustenta a irrelevância da diferença sexual na construção da identidade e, por consequência, também a irrelevância dessa diferença nas relações interpessoais, nas uniões conjugais e na constituição da família. Se é indiferente a escolha do género a nível individual, podendo escolher-se ser homem ou mulher independentemente dos dados naturais, também é indiferente a escolha de se ligar a pessoas de outro ou do mesmo sexo. Daqui a equiparação entre uniões heterossexuais e homossexuais. Ao modelo da família heterossexual sucedem-se vários tipos de família, tantos quantas as preferências individuais, para além de qualquer modelo de referência. Deixa de se falar em família e passa a falar-se em famílias. Privilegiar a união heterossexual afigura-se-lhe uma forma de discriminação. Igualmente, deixa de se falar em paternidade e maternidade e passa a falar-se, exclusivamente, emparentalidade, criando um conceito abstrato, pois desligado da geração biológica.

4. Reflexos da afirmação e difusão da ideologia do género

A afirmação e difusão da ideologia do género pode notar-se em vários âmbitos. Um deles é o dos hábitos linguísticos correntes. Vem-se generalizando, a começar por documentos oficiais e na designação de instituições públicas, a expressão género em substituição de sexo (igualdade de género, em vez de igualdade entre homem e mulher), tal como a expressãofamílias em vez de família, ou parentalidade em vez de paternidade ematernidade. Muitas pessoas passam a adotar estas expressões por hábito ou moda, sem se aperceberem da sua conotação ideológica. Mas a generalização destas expressões está longe de ser inocente e sem consequências. Faz parte de uma estratégia de afirmação ideológica, que compromete a inteligibilidade básica de uma pessoa, por vezes, tendo consequências dramáticas: incapacidade de alguém se situar e definir no que tem de mais elementar.

Os planos político e legislativo são outro dos âmbitos de penetração da ideologia do género, que atinge os centros de poder nacionais e internacionais. Da agenda fazem parte as leis de redefinição do casamento de modo a nelas incluir uniões entre pessoas do mesmo sexo (entre nós, a Lei nº 9/2010, de 31 de maio), as leis que permitem a adoção por pares do mesmo sexo (em discussão entre nós, na modalidade de co-adoção), as leis que permitem a mudança do sexo oficialmente reconhecido, independentemente das caraterísticas fisiológicas do requerente (Lei nº 7/2011, de 15 de março), e as leis que permitem o recurso de uniões homossexuais e pessoas sós à procriação artificial, incluindo a chamada maternidade de substituição (a Lei nº 32/2006, de 26 de julho, não contempla a possibilidade referida). 

Outro âmbito de difusão da ideologia do género é o do ensino. Este é encarado como um meio eficaz de doutrinação e transformação da mentalidade corrente e é nítido o esforço de fazer refletir na orientação dos programas escolares, em particular nos de educação sexual, as teses dessa ideologia, apresentadas como um dado científico consensual e indiscutível. Esta estratégia tem dado origem, em vários países, a movimentos de protesto por parte dos pais, que rejeitam esta forma de doutrinação ideológica, porque contrária aos princípios nos quais pretendem educar os seus filhos. Entre nós, a Portaria nº 196-A/2010, de 9 de abril, que regulamenta a Lei nº 60/2009, de 6 de agosto, relativa à educação sexual em meio escolar, inclui, entre os conteúdos a abordar neste âmbito, sexualidade e género.

5. O alcance antropológico da ideologia do género

Importa aprofundar o alcance da ideologia do género, pois ela representa uma autêntica revolução antropológica. Reflete um subjetivismo relativista levado ao extremo, negando o significado da realidade objetiva. Nega a verdade como algo que não pode ser construído, mas nos é dado e por nós descoberto e recebido. Recusa a moral como uma ordem objetiva de que não podemos dispor. Rejeita o significado do corpo: a pessoa não seria uma unidade incindível, espiritual e corpórea, mas um espírito que tem um corpo a ela extrínseco, disponível e manipulável. Contradiz a natureza como dado a acolher e respeitar. Contraria uma certa forma de ecologia humana, chocante numa época em que tanto se exalta a necessidade de respeito pela harmonia pré-estabelecida subjacente ao equilíbrio ecológico ambiental. Dissocia a procriação da união entre um homem e uma mulher e, portanto, da relacionalidade pessoal, em que o filho é acolhido como um dom, tornando-a objeto de um direito de afirmação individual: o “direito” à parentalidade.

No plano estritamente científico, obviamente, é ilusória a pretensão de prescindir dos dados biológicos na identificação das diferenças entre homens e mulheres. Estas diferenças partem da estrutura genética das células do corpo humano, pelo que nem sequer a intervenção cirúrgica nos órgãos sexuais externos permitiria uma verdadeira mudança de sexo.

É certo que a pessoa humana não é só natureza, mas é também cultura. E também é certo que a lei natural não se confunde com a lei biológica. Mas os dados biológicos objetivos contêm um sentido e apontam para um desígnio da criação que a inteligência pode descobrir como algo que a antecede e se lhe impõe e não como algo que se pode manipular arbitrariamente. A pessoa humana é um espírito encarnado numa unidade bio-psico-social. Não é sócorpo, mas é também corpo. As dimensões corporal e espiritual devem harmonizar-se, sem oposição. Do mesmo modo, também as dimensões naturale cultural. A cultura vai para além da natureza, mas não se lhe deve opor, como se dela tivesse que se libertar.

6. Homem e mulher chamados à comunhão

A diferenciação sexual inscrita no desígnio da criação tem um sentido que a ideologia do género ignora. Reconhecê-la e valorizá-la é assegurar o limite e a insuficiência de cada um dos sexos, é aceitar que cada um deles não exprime o humano em toda a sua riqueza e plenitude. É admitir a estrutura relacional da pessoa humana e que só na relação e na comunhão (no ser para o outro) esta se realiza plenamente. 

Essa comunhão constrói-se a partir da diferença. A mais básica e fundamental, que é a de sexos, não é um obstáculo à comunhão, não é uma fonte de oposição e conflito, mas uma ocasião de enriquecimento recíproco. O homem e a mulher são chamados à comunhão porque só ela os completa e permite a continuação da espécie, através da geração de novas vidas. Faz parte da maravilha do desígnio da criação. Não é, como tal, algo a corrigir ou contrariar. 

A sociedade edifica-se a partir desta colaboração entre as dimensões masculina e feminina. Em primeiro lugar, na sua célula básica, a família. É esta quem garante a renovação da sociedade através da geração de novas vidas e assegura o equilíbrio harmonioso e complexo da educação das novas gerações. Por isso, nunca um ou mais pais podem substituir uma mãe, e nunca uma ou mais mães podem substituir um pai.

7. Complementaridade do masculino e do feminino

É um facto que algumas visões do masculino e feminino têm servido, ao longo da história, para consolidar divisões de tarefas rígidas e estereotipadas que limitaram a realização da mulher, relegada a um papel doméstico e circunscrita na intervenção social, económica, cultural e política. Mas, na visão bíblica, o domínio do homem sobre a mulher não faz parte do original desígnio divino: é uma consequência do pecado. Esse domínio indica perturbação eperda da estabilidade da igualdade fundamental, entre o homem e a mulher. O que vem em desfavor da mulher, porquanto somente a igualdade, resultante da comum dignidade, pode dar às relações recíprocas o carácter de uma autênticacommunio personarum (comunhão de pessoas).

A ideologia do género não se limita a denunciar tais injustiças, mas pretende eliminá-las negando a especificidade feminina. Isso empobrece a mulher, que perde a sua identidade, e enfraquece a sociedade, privada dum contributo precioso e insubstituível, como é a feminilidade e a maternidade. Aliás, a nossa época reconhece – e bem! – a importância da presença equilibrada de homens e mulheres nos vários âmbitos da vida social, designadamente nos centros de decisão económica e política. Mesmo que essa presença não tenha de ser rigidamente paritária, a sociedade só tem a ganhar com o contributo complementar das específicas sensibilidades masculina e feminina.

8. O "génio feminino"

Nesta perspetiva, há que pôr em relevo aquilo que o Papa João Paulo II denominou "génio feminino". Não se trata de algo que se exprima apenas na relação esponsal ou maternal, específicas do matrimónio, como pretenderia uma certo romantismo. Mas estende-se ao conjunto das relações interpessoais e refere-se a todas as mulheres, casadas ou solteiras. Passa pela vocação à maternidade, sem que esta se esgote na biológica. Nesta, entretanto, comprova-se uma especial sensibilidade da mulher à vida, patente no seu desvelo na fase de maior vulnerabilidade e na sua capacidade de atenção e cuidado nas relações interpessoais.

A maternidade não é um peso de que a mulher necessite de se libertar. O que se exige é que toda a organização social apoie e não dificulte a concretização dessa vocação, através da qual a mulher encontra a sua plena realização. É de reclamar, em especial, que a inserção da mulher numa organização laboral, concebida em função dos homens, não se faça à custa da concretização dessa vocação, e se adotem todos os ajustamentos necessários.

9. O papel insubstituível do pai

Não pode, de igual modo, ignorar-se que o homem tem um contributo específico e insubstituível a dar à vida familiar e social, cumprindo a sua vocação à paternidade, que não é só biológica, assumindo a missão que só o pai pode desempenhar cabalmente. Talvez o âmbito em que mais se nota a ausência desse contributo seja o da educação, o que já levou a que se fale do pai como o “grande ausente”. Isto pode originar sérias consequências, tais como desorientação existencial dos jovens, toxicodependência ou delinquência juvenil. Se a relação com a mãe é essencial nos primeiros anos de vida, é também essencial a relação com o pai, para que a criança e o jovem se diferenciem da mãe e assim cresçam como pessoas autónomas. Não bastam os afetos para crescer: são necessárias regras e autoridade, o que é acentuado pelo papel do pai.

Num contexto em que se discute a legalização da adoção por pares do mesmo sexo, não é supérfluo sublinhar a importância dos papéis da mãe e do pai na educação das crianças e dos jovens: são papéis insubstituíveis e complementares. Cada uma destas figuras ajuda a criança e o jovem a construir a sua própria identidade masculina ou feminina. Mas também, e porque nem o masculino nem o feminino esgotam toda a riqueza do humano, a presença dessas duas figuras ajudam-nos a descobrir toda essa riqueza, ultrapassando os limites de cada um dos sexos. Uma criança desenvolve‑se e prospera na interação conjunta da mãe e do pai, como parece óbvio e estudos científicos comprovam.

10. A resposta à afirmação e difusão da ideologia do género

A ideologia do género não só contrasta com a visão bíblica e cristã, mas também com a verdade da pessoa e da sua vocação. Prejudica a realização pessoal e, a médio prazo, defrauda a sociedade. Não exprime a verdade da pessoa, mas distorce-a ideologicamente.

As alterações legislativas que refletem a mentalidade da ideologia do género -concretamente, a lei que, entre nós, redefiniu o casamento - não são irreversíveis. E os cidadãos e legisladores que partilhem uma visão mais consentânea com o ser e a dignidade da pessoa e da família são chamados a fazer o que está ao seu alcance para as revogar.

Se viermos a assistir à utilização do sistema de ensino para a afirmação e difusão dessa ideologia, é bom ter presente o primado dos direitos dos pais e mães quanto à orientação da educação dos seus filhos. O artigo 26º, nº 3, da Declaração Universal dos Direitos Humanos estatui que «aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação dos seus filhos». E o artigo 43º, nº 2, da nossa Constituição estabelece que «o Estado não pode atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer diretrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas».

De qualquer modo, a resposta mais eficaz às afirmações e difusão da ideologia do género há de resultar de uma nova evangelização. Trata-se de anunciar o Evangelho como este é: boa nova da vida, do amor humano, do matrimónio e da família, o que corresponde às exigências mais profundas e autênticas de toda a pessoa. A esse anúncio são chamadas, em especial, as famílias cristãs, antes de mais, mediante o seu testemunho de vida.

Declaração da Conferência Episcopal Portuguesa (Igreja Católica Romana) em 2013

cinco frases que um filho precisa ouvir do pai


De Daniel Darling

E X C E R T O S

Na minha casa, Daniel Jr (4 anos de idade) e eu estamos a perder 4-1 com as raparigas, e por isso fizemos uma espécie de aliança para garantir que nem tudo fica pintado de cor-de-rosa, que vemos futebol com alguma regularidade, e que se vêem tantos filmes de super-heróis como filmes da Barbie.

Falando a sério, o trabalho de criar um filho é uma tarefa nobre e importante.

Infelizmente, é um trabalho que muitos homens desleixam, abrindo caminho ao que agora se vê como uma crise de grandes proporções no nosso país:  a crise da paternidade.

Por isso, gostaria de apontar 5 coisas que todo filho precisa ouvir do pai;

1. Gosto de ti

Sem essa afirmação, um homem carrega feridas profundas que afetam os seus relacionamentos mais importantes.

Encontrei homens de todas idades que sonham ouvir essas palavras mágicas que significam bem mais quando vêm do pai: gosto de ti.

2. Estou orgulhoso de ti

Ando a aprender que é importante para nós, pais, sermos firmes com os filhos de muitas maneiras (ver abaixo), mas nunca devemos negar a nossa aprovação.

Claro, às vezes eles vão decepcionar e temos de lho fazer saber e sentir. E, no entanto, é importante não sermos como senhores que, ao tentar motivar os nossos filhos para a grandeza, omitimos o maior condimento que pode facilitar o êxito: a confiança.

3. Tu não és um choninhas, és um soldado

Hoje a cultura apresenta uma imagem confusa da masculinidade. Deus não fez o seu filho, ou o meu filho, para ser um indolente, mas para ser um soldado.

Por favor, não se ponham nervosos com a palavra "soldado". É bom para encorajar os filhos a serem masculinos.

Há uma visão de masculinidade na Bíblia, de nobreza e força, de coragem e sacrifício. Um homem de verdade luta por aquilo que ama. Um homem de verdade valoriza a mulher que Deus lhe dá. Não se serve dela.

4. O trabalho duro é um dom, não é uma maldição

Ócio, preguiça e indecisão são as melhores ferramentas do diabo para arruinar as vidas dos homens jovens.

Eles precisam de perceber que o trabalho é mais duro por causa da queda original, mas em última análise foi dado por Deus para saborear o seu beneplácito. Ficar com as mãos sujas no esforço, na luta, no cansaço – tudo isto é bom, não é mau.

Vamos mostrar-lhes que o trabalho traz alegria. O trabalho honra a Deus. O trabalho bem feito dá glória ao Criador.

5. Tens talento, mas não és Deus

Vamos embeber os nossos filhos num sentimento de confiança, de aprovação, de dignidade. Mas vamos lembrar-lhes que, embora agraciados pelo Criador, eles não são Deus.

Temos de lhes ensinar que a masculinidade genuína não se envaidece. Inclina-se. Pega numa toalha e lava os pés dos outros.

Esta humildade alimenta a compaixão e vai permitir-lhes perdoar àqueles que os hão-de ferir duramente.


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V E R S Ã O    I N T E G R A L


Por graça de Deus, eu sou o pai de quatro filhos fantásticos: três meninas e um menino. Na semana passada eu escrevi sobre as 5 coisas que uma filha deve ouvir do seu pai. Hoje eu quero falar sobre pais e filhos.

Assim como é maravilhoso ser o pai de filhas, é maravilhoso ser pai de um filho. Na minha casa, Daniel Jr (4 anos de idade) e eu estamos a perder 4-1 com as raparigas, e por isso fizemos uma espécie de aliança para garantir que nem tudo fica pintado de cor-de-rosa, que vemos futebol com alguma regularidade, e que se vêem tantos
filmes de super-heróis como filmes da Barbie.

Falando a sério, o trabalho de criar um filho é uma tarefa nobre e importante.

Infelizmente, é um trabalho que muitos homens desleixam, abrindo caminho ao que agora se vê como uma crise de grandes proporções no nosso país: a crise da paternidade.

Quando tiver vagar veja as estatísticas e ficar a saber que uma percentagem muito elevada dos jovens que estão na prisão tiveram pouca ou nenhuma experiência de envolvimento com o pai. Na minha função pastoral, eu vi os efeitos devastadores da ausência do pai ou da sua falta de liderança na vida do filho.

Homens, ser pai para os filhos é um trabalho sério. Por isso, gostaria de apontar 5 coisas que todo filho precisa ouvir do pai;

1. Gosto de ti

Qualquer rapaz precisa de ouvir e saber que o pai o ama. Sem essa afirmação, um homem carrega feridas profundas que afetam os seus relacionamentos mais importantes.

Encontrei homens de todas idades que sonham ouvir essas palavras mágicas que significam bem mais quando vêm do pai: gosto de ti.

Nesta altura o meu filho tem só 4 anos, por isso é mais fácil dizer essas coisas. Suspeito que, à medida que crescer, vai ser um pouco mais complicado. Mas continuo a pensar dizer.

Porque por detrás de uma aparência às vezes áspera de um rapaz jovem há um coração que deseja sentir o amor do pai. O que você pode não perceber é que a primeira imagem que o miúdo vai ter do seu Pai celestial é a imagem do pai terreno quando olha para ele.

Ou seja, toca a dizer ao seu rapaz que gosta dele.

2. Estou orgulhoso de ti

Nem sei dizer quantos homens conheço que ainda hoje vivem à espera de ter a aprovação do pai.

No fundo do coração perguntam, porto-me minimamente bem? Estou a fazer o que é certo? O meu pai estará contente comigo?

Ando a aprender que é importante para nós, pais, sermos firmes com os filhos de muitas maneiras (ver abaixo), mas nunca devemos negar a nossa aprovação. Eles precisam de saber, nos momentos certos das suas vidas, que não é preciso que façam mais para conquistar o nosso favor.

Claro, às vezes eles vão decepcionar e temos de lho fazer saber e sentir. E, no entanto, é importante não sermos como senhores que, ao tentar motivar os nossos filhos para a grandeza, omitimos o maior condimento que pode facilitar o êxito: a confiança.

Lembro-me da aprovação que Deus faz ao seu Filho quando estava a ser baptizado por João Batista.
"Este é o meu Filho amado, em ponho a minha complacência" (Mateus 3,17 e Marcos 19,35). Sim, há implicações teológicas  importantes nesta frase para além da aprovação, mas não posso deixar de ver a aprovação de Deus a Jesus como um modelo para a relação que temos com os nossos filhos.

Se o seu filho não subir à 1ª divisão, se ele entrar numa universidade que não é Harvard, se ele se tornar camionista em vez de pastor evangélico, nunca lhe dê a impressão de que gosta menos dele.

Não magoe a sua alma dessa maneira.

3. Tu não és um choninhas, és um soldado

Hoje a cultura apresenta uma imagem confusa da masculinidade.

O que é um homem? A cultura dominante diz que ele é uma espécie de inútil e que o melhor que ele consegue é desperdiçar a adolescência satisfazendo os impulsos sexuais, brincando às guerras na playstation, e sem qualquer tipo de ambição nobre.

Mas Deus não fez o seu filho, ou o meu filho, para ser um indolente, mas para ser um soldado.

Por favor, não se ponham nervosos com a palavra "soldado". É bom para encorajar os filhos a serem masculinos.
Isto não tem a ver com ser caçador de leões, condutor de camiões TIR. Muitos homens verdadeiros bebem leite, conduzem utilitários pequenos, e detestam camuflados (como eu).

Há uma visão de masculinidade na Bíblia, de nobreza e força, de coragem e sacrifício. Um homem de verdade luta por aquilo que ama. Um homem de verdade valoriza a mulher que Deus lhe dá. Não se serve dela.

Um verdadeiro homem procura seguir o chamamento que Deus estampou na sua alma, e que é descoberto através da intimidade com Deus, da identificação com os dons e talentos recebidos, e da satisfação das necessidades profundas do mundo(para parafrasear Buechner).

Ninguém consegue ajudar melhor os nossos filhos a orientar-se para a sua missão que nós, os pais.

Não deixemos o futuro dos nossos filhos ao acaso. Vamos estar ao lado deles, modelando para eles um modo de viver que tenha sentido.

4. O trabalho duro é um dom, não é uma maldição

Ócio, preguiça e indecisão são as melhores ferramentas do diabo para arruinar as vidas dos homens jovens.

Pessoal, os nossos filhos precisam de nos trabalhar no duro e ser incentivados e preparados para trabalhar no duro.

Eles precisam de perceber que o trabalho é mais duro por causa da queda original, mas em última análise foi dado por Deus para saborear o seu beneplácito. Ficar com as mãos sujas no esforço, na luta, no cansaço – tudo isto é bom, não é mau.

Infelizmente muitos jovens nunca viram como é importante para um homem poder trabalhar. Vamos mostrar-lhes que o trabalho traz alegria. O trabalho honra a Deus. O trabalho bem feito dá glória ao Criador. Seja feito com os dedos num teclado, cortando árvores à machadada, ou manobrando uma empilhadora. Seja feito num escritório com ar-condicionado, em pântanos lamacentos, ou debaixo de um carro.

Mas não se enganem: o trabalho importa e o que fizermos com as nossas mãos, se for bem feito, é um sinal do Criador.

5. Tens talento, mas não és Deus

Vamos embeber os nossos filhos num sentimento de confiança, de aprovação, de dignidade. Mas vamos lembrar-lhes que, embora agraciados pelo Criador, eles não são Deus.

Temos de lhes ensinar que a masculinidade genuína não se envaidece. Inclina-se. Pega numa toalha e lava os pés dos outros.

Um homem de verdade sente-se confortável tanto quando reza (faz a oração) como quando fala. Ele sabe que a sua força não está nas suas façanhas ou naquilo que ele acha que as pessoas pensam dele. A força vem de Deus. Esta humildade alimenta a compaixão e vai permitir-lhes perdoar àqueles que os hão-de ferir duramente. Vamos ajudar os nossos filhos a saber que as suas vidas realmente começam, não quando eles tiverem 18 anos ou quando tiverem o primeiro trabalho ou quando se apaixonarem por uma mulher.

As suas vidas começaram numa colina poeirenta há 2.000 anos, aos pés de uma cruz romana, onde a justiça e o perdão se reuniram no sacrifício sangrento do seu salvador.

Vamos ensiná-los que viver a vida sem Jesus é como dar um concerto no convés do Titanic. É bom enquanto dura, mas, por fim, acaba na tristeza.



cristianismo revolucionário

A Revolução Francesa (1789) provocou uma viragem na história da Europa e do mundo, em finais do século dezoito. Inspirados na Revolução Americana (1775-1783), os franceses elegeram como lema da revolução os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade.

Todavia, dezassete séculos antes já S. Paulo tinha sistematizado as bases da fé cristã onde incluiu tais conceitos.

Com efeito, escreveu à comunidade cristã de Corinto (II Coríntios 8:14), a propósito da colecta de amor para acorrer à necessidades dos cristãos pobres da Judeia, preconizando alguma forma de “igualdade” na contribuição, tendo em conta as posses de cada um (8:12).

Já a ideia de Liberdade está plasmada em inúmeros textos paulinos, embora sempre com ênfase no plano espiritual, que é o mais importante. “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36), ou ainda “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” (Gálatas 5:1).

Quanto à Fraternidade, talvez não se encontre passagem neotestamentária mais eloquente do que a introdução da oração que Jesus ensinou: “Pai nosso”, não “Pai meu”. Ou seja, um Pai Celestial que é de todos aqueles que o invocam e aceitam, e que assim se colocam a si mesmos na semelhante condição de irmãos. A suprema fraternidade.

Assim, os ideais que precederam o mundo moderno, a coesão social, a solidariedade e os direitos da pessoa humana, na realidade não foram inventados pelo Iluminismo mas sim pelo Cristianismo, que lhe está a montante. Só não o sabe quem realmente ignora as bases da fé cristã.

E são muitos.

a incrível história de soichiro honda


Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios,  empenha  as  próprias  jóias  da  esposa.   Quando  apresentou  o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido. O homem desiste? Não!

Volta a escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o taxavam de “visionário”.  O homem fica chateado? Não!

Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída. O homem se desespera e desiste? Não!
Reconstrói sua fábrica. Mas, um terremoto novamente a arrasa. Essa é a gota d’água e o homem desiste? Não!
Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família. Ele entre em pânico e desiste? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas “bicicletas motorizadas”. A demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Encurtando a história:  hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria da automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr.  Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"! Você pode estar a um passo do sucesso e da sua realização.
Dê mais passo, trabalhe mais um dia, acredite mais uma vez, levante a cabeça mais uma vez, acredite mais um dia em você, ame mais um dia, sorria mais um dia, persista mais um dia.

carta aos católicos romanos

De maneira alguma desejo perturbar a consciência ou menosprezar a religiosidade de alguém, pois calculo que as coisas que fazem, as fazem por amor e fidelidade às vossas convicções, por isso, rogo-vos para o bem das vossas almas e em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que revejam as bases da vossa fé. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo (1 Coríntios 3:11).

Igreja, baptismo, ceia, missas, cultos, orações, boas obras, penitências, santos, ídolos, ou qualquer outra coisa que possam imaginar; não podem livrar-vos da condenação eterna. Livrai as vossas mentes e os vossos corações dessa grande prisão, Cristo e somente Cristo pode salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus Pai, vivendo sempre para interceder por eles (Hebreus 7:25). E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos.4:12).
Denuncio aqui a idolatria estimulada pelo Clero, pois saibam que a Palavra e Deus, a Bíblia Sagrada diz-nos que melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo, são enganosos (Provérbios. 27:5, 6).

Assim venho humildemente, em amor, com grande afeição pela Sã Doutrina que recebi, não de Concílios de homens, os quais são contraditórios em si mesmos e uns com outros e com a Bíblia, mas de Deus por intermédio da Sua Palavra com o auxílio do Espírito Santo. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular interpretação. Porque nenhuma profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (2 Pedro. 1:20, 21).

Não escrevo isto por necessidade pessoal de justificar-me diante dos homens, pois quem me julga é o Senhor (1 Coríntios. 4:4). Nem tampouco escrevo como por necessidade de defender a Palavra de Deus, pois ela é como um leão, não se defende um leão, solta-se o leão, e ele defende-se sozinho. A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes (Hebreus 4:12). Escrevo para que, aqueles que lerem tenham a oportunidade de conhecerem a verdade. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32).

Não escrevo por interesses pessoais, mas por amor a Cristo e à sua ordem, e por amor aos perdidos. Proponho o evangelho, o evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16). Prego o evangelho e desafio a todos os que ouvem, que façam como os sábios e santos de Beréia, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim (Actos 17:11).

Saibam que eu sou fraco, pobre e nu, mas a minha mente está embevecida pela palavra de Deus. É óbvio, que me considero fraco e falível, diferente das altas patentes das hierarquias religiosas, estes tais nunca falham, segundo a concepção do Clero e seus adeptos, mas eu não passo de um vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós (2 Coríntios 4:7).

Também não tenho um líder carnal sentado num trono de ouro. O nosso amado Senhor e Salvador, Jesus Cristo, não se deu a esse luxo no seu ministério terreno, muito pelo contrário, disse Jesus: As raposas têm seus covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça (Mateus 8: 20). O Senhor Jesus ensinou aos seus Apóstolos a serem humildes. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado (Mateus 23: 11, 12).

Idolatria das Imagens. Não pretendo incomodar-vos, citando de forma exaustiva as várias passagens que nos proíbem de fabricarmos imagens com a finalidade de nos curvarmos a elas e as servirmos; pois, se assim fora, melhor seria enviar-lhes a Bíblia. Peço-vos apenas que se dediquem, a conhecer as Sagradas Escrituras, que podem fazer-vos sábios para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (II Timóteo 3:15).

A Palavra de Deus não ensina em parte alguma, que as imagens de escultura ou os santos que já morreram possam ajudar-nos ou interceder por nós. As Escrituras afirmam claramente: Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem (1 Timoteo.2:5). Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo (1 João. 2:1). Será que não é evidente que o ofício de mediador e advogado já estão ocupados, e que o Senhor Jesus os realiza perfeitamente sozinho, sem ajuda de criatura alguma? Portanto, pode salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (Hebreus. 7:25).

Pedir intercessão a qualquer outro santo, além de ser antibíblico, é menosprezar, ridicularizar e tirar Cristo do seu lugar de honra. Tudo quanto pedirdes em meu nome Eu vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei (João. 14: 13, 14). Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há-de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra (João 16: 23, 24).

A impressão de um Cristo distante é o que leva os homens a abraçar os ídolos. O ídolo parece tão perto, mas está tão longe, e Cristo pode parecer longe, mas está tão perto.

Afirmais que Maria é fonte de graça, não obstante, as Escrituras afirmam que ela foi agraciada e isto é bem diferente de ser a fonte. E, entrando o anjo a onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres (Lucas.1:28). Percebam também que foi a graça soberana de Deus que a diferenciou entre todas as mulheres da sua época e a fez bendita entre todas.

Sei muito bem, que quando usam o termo Maria Santíssima, querem dizer que ela não teve pecado, que é imaculada. Por ventura não errais vós em razão de não saberdes as escrituras nem o poder de Deus? (Marcos. 12:24). Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos. 3:23). Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso é que todos pecaram (Romanos 5: 12). Ninguém está excluso desta lista, excepto Cristo que foi gerado do Espírito Santo no ventre da virgem.

Disse então Maria: a minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu salvador (Lucas 1:46-47). Percebam que Maria reconhece a necessidade de um Salvador; e só os pecadores necessitam da salvação.

Vós que louvais a Maria pelas ruas e catedrais; sabei que, por muito menos uma mulher foi repreendida pelo nosso Senhor Jesus Cristo. E aconteceu que, dizendo Ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamastes. Mas Ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guarda (Lucas 11:27, 28).

A virgindade de Maria - A bíblia diz: E (José) não a conheceu até que (Maria) deu à luz seu filho, o primogénito; e pôs-lhe o nome Jesus (Mateus. 1: 25). Notemos que Jesus é chamado de primogénito e não de unigénito de Maria. Jesus é o unigénito (Filho único) do Deus Pai (João 3:16), e o primogénito (primeiro filho) de Maria (Mateus 1:28), e primeiro de muitos Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão (Marcos. 6:3a).

Sois Cristãos ou Marianos?

Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar (Isaías. 55: 6-7).

Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações (Hebreus 4: 7b).


Alfredo Pereira da Silva

(re)baptismo nas águas


Num destes dias li um comentário no Facebook de alguém que estava muito triste com outra pessoa, pois esta havia sido novamente baptizada. Pelo que pude constatar a pessoa que foi rebaptizada havia anteriormente frequentado uma determinada igreja* e agora estava a frequentar uma outra igreja*. Com isso, ela foi novamente baptizada nas águas. A pessoa que ficou triste com a atitude da pessoa que foi rebaptizada fazia parte da liderança da primeira igreja*, e comentou que a pessoa que havia sido rebaptizada...

Haverá necessidade de uma pessoa ser novamente baptizada nas águas? O que levará a pessoa tomar a decisão de ser rebaptizada?

Bem, analisando sem fazer uma análise profunda ao tema, consigo compreender o rebaptismo em alguns casos: 

- Um deles é quando uma pessoa vem de uma igreja* onde se pratica o baptismo de bebés, quando seus pais decidiram por ela. Aí ela cresceu, e convicta na sua fé, toma a decisão de cumprir o mandamento de Jesus.

- Um outro caso é quando a pessoa foi baptizado somente em nome de Jesus. Na Bíblia encontramos que os discípulos de Cristo baptizavam "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mateus 28.19).

- Um outro casos é quando uma pessoa vem de uma outra igreja* em que a actual igreja* não a considera como igreja* que professa a mesma fé. Não aceitando o primeiro baptismo como válido, motiva a pessoa ser novamente baptizada.

- Um outro caso é quando a pessoa reconhece que quando foi baptizada não tinha consciência do passo que estava a dar e do compromisso que isso implica perante o Corpo de Cristo e o Reino de Deus. Sei de pessoas que foram baptizadas por "pressão" por parte de suas lideranças espirituais na altura, por precisavam de apresentar números de baptismos realizados; outros foram novamente baptizados porque no momento em que foram primeiramente baptizados não o fizeram com a motivação certa - por exemplo: porque queriam ser baptizados juntamente com A ou B, pressão de pais, etc.

* "igreja". Entenda-se que quando escrevo "igreja" neste texto estou a referir-me a uma denominação, e não ao verdadeiro significado da palavra.