sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Livro ONDE ESTÁ O AMOR?

"Onde está o amor?"   NOVO PREÇO!

Talvez tenha entrado na igreja com uma ideia poética, bonita e ingénua. Com o tempo essa ideia foi sendo desvanecida e sendo substituída por uma outra realidade, cruel e inacreditável, que permanece oculta e obscura aos que se sentam nos bancos das igrejas, mas tão evidente aos que passam pelos bastidores da “Noiva” de Cristo. Tendo plena consciência que uma das maiores “feridas”, e a mais urgente a ser tratada, é o amor, é que me propus a escrever este livro. Escrito essencialmente a pensar naqueles que são cristãos, que frequentam há pouco ou há muito tempo a Igreja. Através da leitura deste livro o leitor será levado a fazer uma análise pessoal, desejando levá-lo ao arrependimento (caso necessário), e acerto de sua vida com a Palavra de Deus, pois nele irei abordar algumas verdades, as quais algumas delas um pouco duras de “ouvir”.

Livro em formato físico: €5,00 + portes de envio (caso não seja possível entrega em mãos).
Livro em formato e-book: €2,50 (envio para o seu correio electrónico após recepção do comprovativo de transferência).

No Brasil? Possibilidade de envio do livro em formato e-book, por apenas 5 reais! Para mais informações: migsil45@hotmail.com 

Livro: Enfrentando o Valente

No mundo existem dois reinos, o que nós podemos ver e tocar, e o que é oculto. Entre os reinos existe um mundo espiritual, que envolve muita coisa entre elas o mundo material, ao que chamamos “conflito espiritual” ou “guerra espiritual”. Quando Deus criou o homem já tinha um propósito para a sua vida o que Deus espera do Homem é que tome posse de tudo o que é contra a sua vontade. Muitas vezes o diabo tenta que nós nos desviemos de Deus, mas Deus nos deu “ferramentas” poderosa que temos de utilizar para não nos desviarmos: a armadura de Deus, não abandonar a fé, não abandonar a Sua justiça e também não permitir brechas em qualquer área na nossa vida. Satanás tenta atingir o homem através da mente das emoções e do corpo, mas todas estas coisas podem ser quebradas.

Como obter?
  • Livro em formato físico: NÃO DISPONÍVEL
  • Livro em formato e-book: € 5,00 (envio para o seu correio electrónico após recepção do comprovativo de transferência).
Peça o seu exemplar!

O legado do Presidente Obama: "Aluna" transexual nos balneários femininos!

E se um rapaz transexual (transgénero, no português do Brasil) fosse autorizado a usar os balneários femininos das Escolas? Bem, isso foi o que as autoridades norte-americanas decidiram a respeito de uma escola de ensino médio em Illinois.

Um estudante transexual, matriculado como "aluna", apresentou uma queixa de direitos civis por não ter tido acesso ao balneário feminino, tendo sido oferecida pela direcção da escola uma casa de banho privativa, em alternativa. A fim de ajustar-se à Lei, a direcção da Escola propôs que fosse colocadas cortinas para haver privacidade para o estudante ("aluna") utilizar o balneário feminino. O Departamento dos Direitos Civis, ao saber da situação, decidiu que esse aluno não deveria ser obrigado a usar uma cortina de privacidade (mesmo tendo ele dito que não se importaria) e que se tratava de discriminação. Eu diria que essas decisões são realmente uma parte do legado do presidente Obama! Um dia, ele irá ter que responder perante o Senhor por aquilo que ele levou  esta nação a fazer!

O que os cristãos devem fazer com questões como estas? Bem, em primeiro lugar, devemos observar que esse rapaz não precisa de ser tratado como uma mulher (apesar de sua designação de género nos registos escolares, que são apenas pedaços de papel), porque a "aluna" não é uma moça. A Bíblia é clara quando diz que fomos criados "homem e mulher" (Génesis 1.27) à imagem de Deus. Precisamos honrar o designio de Deus e não tentar mudar o que Ele fez.

A direcção escolar alegou que não permitiu acesso desse estudante ao balneário feminino por "permitindo ao estudante entrar no balneário exporia as alunas a serem observadas em um estado de nudez por um indivíduo biologicamente masculino... E permitindo a esse estudante a possibilidade de trocar de roupa no baneário feminino iria expor as estudantes de sexo feminino a um corpo biologicamente masculino." O relatório também observou que várias estudantes do sexo feminino expressaram que se sentiam desconfortáveis em despirem-se com um rapaz no balneário.

Será que as moças têm o direito de rejeitar que os seus corpos sejam expostos perante estudantes transexuais, ou eles (por lei) têm que apoiar os delírios destes estudantes transexuais, acolhendo-os num dos lugares mais íntimos da escola?

Nosso povo tem quase completamente rejeitado o padrão absoluto da Palavra de Deus e agora todo o mundo só faz o que é certo aos seus próprios olhos (Juízes 21.25). Reporagens como esta fazem-me lembrar Génesis 11.4,6 e 6.11,12, onde o povo havia rejeitado a instrução clara de Deus, e viveu em pecado e rebelião contra Ele, e não viu nada de errado com ela.

Em relação à transexualidade, a Bíblia é clara! O Homem não tem a liberdade de alterar ou desconsiderar o desígnio de Deus. Claro que, em nosso mundo amaldiçoado pelo pecado muitas pessoas lutam com o seu género, mas a resposta não é mudança de sexo - é voltar-se para Jesus Cristo e encontrar a salvação que Ele oferece. A cirurgia de redesignação de sexo, ou pílulas de hormonas não são uma fonte de esperança. Jesus Cristo é o único que oferece verdadeira esperança e restauração, para agora e para a eternidade. Precisamos amar os indivíduos transexuais e, suave e gentilmente apontá-los na direcção de Jesus.

Ken Ham (05-11-2015)

Fontes:
1 - http://www.chicagotribune.com/news/ct-transgender-student-federal-ruling-met-20151102-story.html
2 - https://answersingenesis.org/blogs/ken-ham/2015/11/05/obamas-legacy-transgender-male-shower-girls/?utm_source=facebook-aig&utm_medium=social&utm_content=obamaslegacytransgendermaleshowergirls-29175&utm_campaign=20151105

porquê igreja nas casas?


Durante minha vida cristã passei por algumas denominações evangélicas, até ao dia em que o Senhor me fez ver algo diferente, sobre a necessidade de voltar às origens do cristianismo. Isso levou-me a tomar decisões na vida, a fim de me encaixar na vontade de Deus para a minha vida, e minha família. Não tem sido fácil, por uma questão de vários anos de hábitos denominacionais, hierarquias, costumes, etc., nem tem sido fácil porque muitos amigos, até mesmo cristão, não compreendem nós estarmos a viver um "modelo" de igreja diferente. É verdade que é diferente! Infelizmente desde os anos 300 d.C. a verdadeira essência do que é igreja foi-se perdendo, tendo o imperador Constantino trazido hábitos, hierarquias, etc., da sua religião romana. 

Sinto um clamor por parte das nações, pelo retorno às origens da igreja primitiva, de voltar à essência, deixando de lado todas as coisas que ao longo dos anos foram sendo anexadas, e que vieram contaminar o verdadeiro cristianismo.

Para podermos melhor entender o porquê da igreja nas casas, precisamos de entender o verdadeiro significado da palavra "igreja":

De uma forma simples, não indo para os campos fundos da teologia, "Igreja" significa "assembleia", ou seja, "ajuntamento", "congregação". No caso cristão, significa ajuntamento dos cristãos, dos irmãos, daqueles que um dia decidiram entregar as suas vidas a Deus.

A "igreja nas casas" não é algo novo, nem local. O despertamento da "igreja nas casas" tem acontecido nos últimos anos, em várias partes do mundo, de uma forma extraordinária. 

Como é mencionado, o ajuntamento dos cristãos acontece num ambiente familiar, casaeiro, descontraído, mas com muito zelo por Deus. Somos cristãos que percebemos que estar numa "igreja" onde nos reuníamos em algum espaço alugado, ou adquirido, para aí termos as nossas reuniões da igreja - os cultos - não era suficiente. Por esses e outros motivos abaixo mencionados a nossa insatisfação foi crescendo. Nessa insatisfação observámos pela Bíblia que o local ond os irmãos congregavam era nas casas. Se lermos o livro de Atos dos Apóstolos encontraremos imensos textos a mencionar as reuniões nas casas. Um grande exemplo disso encontra-se em Atos 2:1-4, quando fala sobre a descida do Espírito Santo. Os cristãos - a nova seita - jamais seria autorizada a usar os templos e sinagogas judaicas. Mesmo quando fala em Atos 2.46, que eles iam "perseverando unânimes todos os dias no templo", acredito que seria junto ao muro e não no interior do templo, pelo motivo mencionado anteriormente. 

O "modelo" da igreja nas casas, é sem sombra de dúvidas, o retorno à igreja original e bíblica. Todos os outros "modelos" de igreja a que estamos habituados a ve não estão mencionados na Bíblia.

É no "modelo" bíblico da igreja nas casas que todos os presentes podem colocar seus dons e talentos em exercício (conforme II Coríntios 14.26). No "modelo" actual das igrejas, poucos podem colocar seus dons e talentos em exercício nas reuniões.

No "modelo" bíblico as crianças fazem parte da reunião da igreja juntamente com os adultos, pois elas também são corpo de Cristo. No modelo actual, as rianças são isoladas dos adultos, para serem "entretidas" e para não perturbar a reunião dos adultos.

No "modelo" bíblico é incentivada a comunhão e o relacionamento entre os irmãos, edificando e exortando-se mutuamente no Senhor, criando em todos o sentido de comunidade, família e amizade, ajudando uns aos outros de acordo com as suas necessidades. No modelo actual os "membros" da igreja "picam o ponto" e pouco relacionamento têm no seu dia-a-dia. Partilham o mesmo espaço de adoração durante algumas horas da semana, mas nas outras horas e dias são perfeitos estranhos.

Conclusão:

Vivemos tempos que somos exortados pelo Espírito Santo a devolver-Lhe a igreja. Vivemos tempos em que temos sido conduzidos a voltar à simplicidade do Evangelho, ensinando e praticando os ensinos que Jesus ensinou e deixou-nos para serem praticados, mesmo numa sociedade cristã cada vez mais distante de Cristo e dos Seus ensinos.

Este é o convite do Espírito Santo para mim, para si e para todos aqueles que se consideram cristãos: voltemo-nos para a simplicidade do Evangelho de Cristo, deixando de lado tudo aquilo que ao longo de centenas de anos tem sido agregado à Igreja de CRisto, mas que não foi agregado por Ele.


o evangelho de cristo


Não precisa de enfeites, pois já tem a sua beleza!!!

Não precisa de animador de auditórios, mas de pregadores fiéis!!!

Não precisa de shows, mas de cultos verdadeiros!!!

Não precisa de manual, pois já nos guia no caminho certo!!!

Não precisa de luz, pois já brilha na trevas da humanidade!!!

Não precisa de explicação, pois explica a si próprio!!!

Não precisa de confirmação dos homens, pois já foi confirmado!!!

Não precisa de rodeios, pois vai direto à alma!!!

Não precisa de palavras difíceis, pois é simples!!!

Não precisa de arrumá-lo.pois é seu poder que nos arruma!!!

Não precisa de aparência, pois a sua virtude transforma!!!

Não precisa de teorias, pois já tem a sua meta: VIDA ETERNA!!!

Não precisa da teologia da prosperidade, pois seu assunto é SALVAÇÃO!!!

Não precisa de força, pois já é o PODER DE DEUS!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

o sofrimento do crente

Lucinda Alves

Quando o povo de Israel saiu do Egipto, Deus os salvou com Mão Forte e Braço Estendido, com Coluna de Fogo de noite e Nuvem de dia. Como figura da salvação passam o Mar Vermelho (lit. mar dos juncos). Dali Deus tinha diversas rotas para os conduzir até ao Sinai para receberem a Lei e finalmente entrarem em Canaã.

Figuradamente compreendemos que para sairmos do Egipto (vida dos descrentes não salvos) não podemos chegar à nossa "Canaã" sem passarmos pelo mar (a nossa salvação, do qual o baptismo é figura) e sem vivermos de acordo com a Lei de Deus (o Sinai). Curiosamente, entre o Egipto e Canaã está um imenso deserto e viver a Lei de Deus implica o deserto.

Após a passagem do mar, Deus não os leva pelo caminho mais fácil, a via maris, o caminho dos filisteus.

Êx 13.17 Ora, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, se bem que fosse mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte para o Egito;
Êx 13.18 mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto perto do Mar Vermelho; e os filhos de Israel subiram armados da terra do Egito.

Êx 14.10 Quando Faraó se aproximava, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios marchavam atrás deles; pelo que tiveram muito medo os filhos de Israel e clamaram ao Senhor:
Êx 14.11 e disseram a Moisés: Foi porque não havia sepulcros no Egito que de lá nos tiraste para morrermos neste deserto? Por que nos fizeste isto, tirando-nos do Egito?
Êx 14.12 Não é isto o que te dissemos no Egito: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.

A Fé imatura de Israel transparece imediatamente, apesar de uma tão grande salvação! O povo queixa-se da dificuldade da vida fora do Egipto, quando lá eram escravos e eram oprimidos. E todo o percurso no deserto é repleto de murmurações, desobediências e até idolatria, no caso do bezerro de ouro, enquanto Moisés recebia a Lei no Sinai.

Porque Deus leva o povo por um caminho, sem comida, sem água, com serpentes e dificuldades?
Deus tira o povo da fornalha do Egipto para Ele mesmo ser o seu fogo purificador. É a figura do metal que precisa ser purificado. O Egipto não era o forno adequado para purificar, por isso YHWH se torna o fogo que purificará Israel na fornalha do deserto.

Dt 4.20 Mas o Senhor vos tomou, e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, a fim de lhe serdes um povo hereditário, como hoje o sois.
Dt 4.21 O Senhor se indignou contra mim por vossa causa, e jurou que eu não passaria o Jordão, e que não entraria na boa terra que o Senhor vosso Deus vos dá por herança;
Dt 4.22 mas eu tenho de morrer nesta terra; não poderei passar o Jordão; porém vós o passareis, e possuireis essa boa terra.
Dt 4.23 Guardai-vos de que vos esqueçais do pacto do Senhor vosso Deus, que ele fez convosco, e não façais para vós nenhuma imagem esculpida, semelhança de alguma coisa que o Senhor vosso Deus vos proibiu.
Dt 4.24 Porque YHWH vosso Deus é um fogo consumidor, um Deus zeloso.
São muitas as passagens onde se refere que Deus provou o povo intencionalmente:

Êx 15.25 Então clamou Moisés ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, e Moisés lançou-a nas águas, as quais se tornaram doces. Ali Deus lhes deu um estatuto e uma ordenança, e ali os provou,

Êx 16.4 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu; e sairá o povo e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não.

Êx 20.20 Respondeu Moisés ao povo: Não temais, porque Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.

Dt 8.2 E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus tem te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, a fim de te humilhar e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.

Dt 8.16 que no deserto te alimentou com o maná, que teus pais não conheciam; a fim de te humilhar e te provar, para nos teus últimos dias te fazer bem;

Deus quer saber, se em tempos de dificuldade, de deserto dificil, o seu povo irá obedecer-lhe ou não e Ele quer ensinar ao seu povo que apenas Ele é Deus. Aqueles que dizem ser seus servos e filhos devem obedecer-lhe sem murmurar.

Curiosamente quando chegaram à Terra Prometida, quando o tempo do deserto terminara, Israel recusa-se a entrar porque para isso teria de lutar. A consequência foi fatal e vaguearam mais quarenta anos no deserto até morrer toda aquela geração murmuradora e incrédula.

Nm 14.2 E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto!
Nm 14.3 Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?
Nm 14.4 E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito.
Nm 14.5 Então Moisés e Arão caíram com os rostos por terra perante toda a assembléia da congregação dos filhos de Israel.
Nm 14.6 E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes;
Nm 14.7 e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa.
Nm 14.8 Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel.
Nm 14.9 Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais.

Nm 14.20 Disse-lhe o Senhor: Conforme a tua palavra lhe perdoei;
Nm 14.21 tão certo, porém, como eu vivo, e como a glória do Senhor encherá toda a terra,
Nm 14.22 nenhum de todos os homens que viram a minha glória e os sinais que fiz no Egito e no deserto, e todavia me tentaram estas dez vezes, não obedecendo à minha voz,
Nm 14.23 nenhum deles verá a terra que com juramento prometi o seus pais; nenhum daqueles que me desprezaram a verá.
Nm 14.24 Mas o meu servo Calebe, porque nele houve outro Espírito, e porque perseverou em seguir-me, eu o introduzirei na terra em que entrou, e a sua posteridade a possuirá.

Que grande ensinamento podemos tirar!

Quando finalmente estamos diante da concretização da Promessa, diante da nossa Terra Prometida, quantas vezes não a reconhecemos, recusamo-nos a lutar e voltamos ao deserto!

Lamentavamos a privação do deserto, mas não reconhecemos a nossa Canaã, porque pensamos que tem de ser fácil e de acordo com o que tinhamos imaginado!

O caminho para Canaã é porém duro e cheio de provações e a Terra precisa ser conquistada! Muitos preferem o Egipto e voltar à vida sem Lei e sem provações ou lutas...

Embora Deus faça provisão de maná quando não há comida e dê água da rocha ao seu povo, essas privações, dizem as Escrituras, foram provas de Deus para purificar o seu povo.

Não quero defender que todo o sofrimento provém de Deus, de modo algum!

Mas temos de discernir aquilo que vem da oposição satânica à nossa vida (os gigantes da terra com quem temos de lutar) e a provação que tem origem divina para nos provar.

Muitas vezes recusamos tanto a provação de Deus como a luta com o inimigo.

Para com o inimigo temos a responsabilidade de lutar com as armas que as Escrituras nos ensinam: o nome de Yeshua (Jesus), a Palavra (espada do Espírito), reconhecendo a autoridade que nos foi dada sobre toda as forças das trevas.

Para com a provação divina devemos humilhar-nos e não fugir da purificação e vontade e Deus para nós. O homem tende a fugir do sofrimento, mas na fuga só encontra mais sofrimento, pois é melhor estar na fornalha de Deus que na fornalha do Egipto. É melhor a correção do Pai que nos ama, que dos senhores do Egipto que nos detestam ou o nosso próprio caminho.

Por vezes parece que o sofrimento é tal que não vamos conseguir suportar. Mas em vez de clamar a Deus para nos tirar do fogo, devemos orar para que consigamos permanecer no fogo até o objectivo divino em nós se concretizar.

Pensemos que uma Grande Tribulação virá sobre a Terra e quem subsistirá?!

Cada ofensa diária é um pequeno treino para o dia da grande provação.

Se conseguir perdoar uma pequena ofensa, e amar aquela pessoa que me ofende, então virá uma maior para eu aprenda a amar, apesar da grande ofensa. Assim somos purificados para resistirmos no dia mau, como está escrito: "Se enfraqueces no dia da angústia, a tua força é pequena." (Pv 24.10 ).

Cada vez que procuramos fugir da sua Lei (a sua vontade), que é dada no deserto e nos recusamos a obedecer, estamos a procurar salvar a nossa vida por nós mesmos.

Mt 10.39 Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á.
Mt 10.38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.

Mt 6.12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;

Jo 12.25 Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.

Cada vez que escolhemos a nossa vontade, por pensarmos que aí nos livraremos do sofrimento, concluiremos mais tarde que não há pior sofrimento que sair da Mão de Deus. A nossa vontade conduzir-nos-á a mais "quarenta anos de deserto" e poderemos nunca alcançar a Terra Prometida, morrendo no deserto da nossa própria vontade.