terça-feira, 19 de janeiro de 2016

boas novas do reino de Deus - parte 2

parte 2

As boas novas são que Deus vai mesmo governar-nos. Se não estivermos preparados para sermos governados, não temos o direito a receber as boas novas. Não podemos dissociar o governo de Deus das boas novas.

Quando Jesus veio à Terra, Ele afirmou que o Reino havia chegado, e que o requisito inicial para os que queriam beneficiar da mensagem é resumido numa só palavra: arrependimento. É necessário arrependimento de andarmos nos nossos próprios caminhos (Isaías 53.6). Nem todos cometemos assassínio, ou adultério, ou roubo, ou ficámos bêbedos, ou fomos imorais, mas há uma coisa que todos nós fizémos: todos nós tomámos os nossos próprios caminhos.

Mas graças a Deus, a mensagem é que Deus colocou sobre Jesus, na cruz, a rebelião de toda a humanidade e todas as consequências malignas desta rebelião. Esta é a essência de tudo o que foi realizado na cruz. Deus depositou sobre Jesus a rebelião e as suas consequências malignas, para que em troca o bem devido à obediência sem pecado de Jesus, pudesse ser disponibilizado a todos os que se arrependem e creem. É esta a essência de tudo o que foi realizado na cruz. Foi uma troca ordenada divinamente.

Então, porque temos todos de nos arrepender? Porque todos fomos rebeldes, é claro! Não há maneira de entrar no reino de Deus sem ser pelo arrependimento. Há muitas pessoas que acreditam estarem salvas, mas na realidade não estão, porque nunca se arrependeram, e nunca se submeteram ao governo (autoridade) de Deus.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

boas novas do reino de Deus - parte 1


II Coríntios 5.19 diz-nos: "Pois Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo para si, não levando mais em conta os pecados dos homens contra eles, e sim apagando-os. Esta mensagem maravilhosa da reconciliação ele nos deu para transmitir aos outros" (versão "Bíblia Viva").

Esta maravilhosa boa nova de reconciliação proveniente de Deus precisa ser divulgada a todos. Esta é a mensagem do Evangelho do Reino. Jamais alcançaremos a mensagem na sua essência se deixarmos de lado a palavra "reino".

Eu nasci debaixo da democracia como forma de governo. Por isso torna-se difícil compreender o significado real da palavra "reino". Essa dificuldade é real para mim, como para a maioria dos cristãos, e isso torna difícil compreendermos alguns princípios bíblicos.

Quando falo acerca das boas novas do reino de Deus, estou a falar das boas novas da governação de Deus, num sentido muito prático. Ou seja, que passamos a ser governados por Deus. Este ensino tem sido esquecido pela igreja desde há muitos séculos. Muitos quando falam acerca do Evangelho, as suas mentes tendem a pensar em serem salvos, terem os pecados perdoados, receberem a vida eterna e em saberem que vão para o Céu quando morrerem. Agora isso, na verdade, está incluído no Evangelho e é de extrema importância. Mas não é o cerne da mensagem do Evangelho tal como é apresentado no Novo Testamento. O cerne da mensagem do Evangelho é o desejo de Deus assumir o governo do Homem. Se alguma vez falarmos do Evangelho sem reflectir algures, acerca de estar sob o governo de Deus, é porque perdemos a essência do tema.

Em Isaías 9.6,7 encontramos a seguinte expressão: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu... e o governo estará sobre os seus ombros." Ele assumirá o governo da humanidade.

O Homem rebelou-se contra Deus e recusou o Seu governo. Isto é a origem exclusiva a que pode ser atribuída todos os males, os sofrimentos e os problemas da humanidade desde aquele dia até agora. Todos eles têm uma causa única. E o Evangelho ou as boas novas são tão lógicos que fornecem o remédio para anular os problemas que tiveram origem nessa causa. E esse remédio é: voltar sob o governo de Deus.

Falar em receber o Evangelho, em ser salvo ou tornar-se cristão, ou o que quer que se diga, sem estar o sob o governo de Deus é enganar-se a si próprio. Neste caso, o pensamento e propósito principais não são alcançados. Não se pode dissociar a salvação do governo de Deus.

continua

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

a missão do povo de Deus no século xxi


Para que possamos entender a missão do povo de Deus no século presente, precisamos entender o mundo em que vivemos, porque é dele que emanam as perguntas para as quais precisamos dar resposta.

Estamos a viver num mundo em que reina o pluralismo em que a horizontalidade de ideias está em contrariedade com a singulariedade de Jesus. A globalização cada vez mais vai crescendo, a revolução digital também. Cada vez mais o materialismo, secularismo, individualismo, hedonismo, etc., está em aceleração. Temos observado o aumento das crises políticas e étnicas, crise ambiental, crise económica, crise ética e moral. Vivemos num mundo ferido e dividido; um mundo que não escutou o Evangelho.

Este é um mundo que precisa conhecer a mensagem de reconciliação: reconciliação com Deus, consigo mesmo, com o próximo e com a natureza.

Colossenses 1:28 - "E assim, aonde quer que vamos, falamos de Cristo a todos quantos ouvirem, admoestando-os e ensinando-os com toda a sabedoria. Queremos ser capazes de apresentar a Deus cada um deles, aperfeiçoado por causa daquilo que Cristo fez em favor de cada um deles" (versão "Bíblia Viva").

O que Cristo "fez em favor de cada um deles"? II Coríntios 5.19 explica-nos: "Pois Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo para si, não levando mais em conta os pecados dos homens contra eles, e sim apagando-os. Esta mensagem maravilhosa da reconciliação ele nos deu para transmitir aos outros" (versão "Bíblia Viva").

Precisamos entender que a missão é primeiramente de Deus, e Ele nos convida a fazermos parte dela. Precisamos entender qual a missão dEle, ou seja, o que Deus quer e está a fazer no mundo. De capa a capa da Bíblia poderemos observar Deus em missão.

O Homem perdeu a imagem divina através do pecado, e assim distanciou-se da comunhão com Deus. Em II Coríntios 5.17-20 vemos a proclamação da reconciliação total.

Charles Finney disse: "A tarefa da Igreja é só uma: mudar o mundo." Como? Obedecer a Deus e reflectir o Seu carácter (Levíticos 19:1,2).

Como cristãos, somente precisamos de ser testemunhas de Jesus e dos Seus ensinos, em todas as nações, em todas as esferas da sociedade e no mundo das ideias.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

a ninguém conhecemos segundo a carne


II Coríntios 5.7,16

Quando "nascemos de novo", dali em diante não devemos conhecer ninguém "segundo a carne". Que isso quer dizer? Significa que precisamos de deixar de ver as pessoas pela óptica natural (que nos deixa deprimidos), mas pela óptima espiritual, de acordo com as realidades espirituais (nova criatura, mais que vencedor, cheios do amor de Deus, mortos para o pecado, etc.). Pela fé, as realidades espirituais serão reais em nossas vidas!

1 - Não devo conhecer-me a mim próprio segundo a carne. Quando sabemos qual é a nossa nova identidade, devemos viver como tal. A Palavra de Deus revela a nossa nova identidade: justiça de Deus, filhos de Deus, amados, santos, a perfeição de Deus, etc.

Os demónios podem tentar fazer-nos ver de outra forma: feios, derrotados, infelizes, etc., mas Deus algo diferente para dizer-nos! O segredo para ser transformado é contemplar a glória do Senhor! Quando olhamos no espelho olhamos a nossa própria imagem. Mas desde o dia em que nascemos de novo, ao olhar para si mesmo, olhe para o próprio Deus, pois Ele habita em si.

I João 4.17 - "... segundo Ele é, também nós somos..." Quando nascemos de novo, fomos feitos cópia de Jesus.

2 - Não devo conhecer os meus irmãos em Cristo segundo a carne. Muitos olham para os seus irmãos em Cristo segundo a carne. Iremos ficar deprimidos, pois veremos as falhas, os defeitos, etc. Ficaremos críticos também. Mesmo que não tenha defeito, passamos a ver defeitos. Mas devemos olhar os nossos irmãos segundo a óptima espiritual. Mesmo na correcção aos irmãos, quando olhamos com a óptima espiritual, será feita com amor e brandura.

3 - Não devo conhecer aqueles que ainda não se converteram segundo a carne. Ninguém é mesmo ninguém.

O versículo 19 de II Coríntios 5 diz-nos: "Pois Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo (as pessoas) para si, não levando mais em conta os pecados dos homens contra eles, e sim apagando-os. Esta mensagem de reconciliação ele nos deu para transmitir aos outros." Jesus pagou na cruz pelos pecados de toda a humanidade. Todos os pecados foram cravados na cruz. Ninguém será atirado no Inferno pelos seus pecados, porque seria injusto castigar o mesmo pecado duas vezes. Muitos serão atirados no Inferno porque não receberam Jesus, fazendo dEle o seu Senhor! Deus já deu o perdão, a salvação, a cura, mas muitos não o receberam...

Estudo extraído da pregação do Pr. Abe Huber